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Desafios socioeconômicos

Reduzir as crises hídricas e a vulnerabilidade hidrossocial

As crises hídricas afetam a todos, com grandes prejuízos econômicos e ecológicos na cidade e no campo, e com maior impacto sobre os mais pobres. Buscam-se alternativas para produção de água de boa qualidade com técnicas de baixo custo e reduzido impacto ambiental.

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Criar instrumentos adaptativos às mudanças climáticas

A insegurança hídrica é comum a muitas cidades e atividades agrícolas e intensificada pelas mudanças climáticas globais. O desenvolvimento de métodos de obtenção e tratamento de água e de gestão integrada de recursos hídricos está sendo conduzido pelo SACRE.

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Entender e reduzir os riscos da contaminação extensiva de aquíferos

As águas subterrâneas urbanas são geralmente contaminadas por efluentes oriundos de fugas das redes de esgoto e de fossas rudimentares e sépticas, colocando em risco a saúde de milhões de pessoas. Entender o problema e como a natureza poderia auxiliar na remediação da contaminação das águas subterrâneas e superficiais nas cidades, a partir de soluções de baixo custo, é objetivo do SACRE.

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Identificar contaminantes emergentes

Contaminantes emergentes (fármacos, hormônios, antibióticos e analgésicos, aditivos alimentares, microplásticos e nanomateriais) vêm aparecendo mais consistentemente nos recursos hídricos nas últimas décadas. O SACRE busca uma estratégia para a sua identificação e seu monitoramento em aquíferos.

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Difundir a importância da gestão dos recursos hídricos

A extração intensiva e localizada das águas subterrâneas (superexploração), agravada pela alta irregularidade do setor (65% dos poços são clandestinos no Estado de São Paulo), limita a gestão dos recursos hídricos. Os usuários de poços irregulares têm menos acesso à informação da qualidade da água, o que aumenta os riscos à saúde pública. O SACRE busca as raízes dessa irregularidade e propõe mecanismos de comunicação social para a sua redução.

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Estimular a gestão sustentável de recursos hídricos subterrâneos

A gestão dos recursos hídricos subterrâneos carente de investimento, de arranjos institucionais, de coordenação eficiente e de exemplos de boas práticas é uma marca do setor, que se ressente e faz a sociedade perder oportunidades para a superação de vários problemas. O SACRE, por congregar todas as instituições de gestão do recurso hídrico paulista, busca fomentar essa liderança e criar uma agenda propositiva para a melhor governança das águas subterrâneas.

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Desafios científicos

Criar métodos de remediação de baixo custo

Extensas áreas contaminadas por fontes multipontuais (aquíferos urbanos contaminados por sistemas sanitários) são um desafio sem solução técnica a custos factíveis. Assim, o SACRE busca por técnicas de descontaminação de aquíferos a baixos custos, empregando métodos naturais e de conhecimento da geoquímica de aquíferos.

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Aumentar a resiliência hídrica com uso conjuntivo das águas

Adaptar e aplicar técnicas de uso conjuntivo das águas superficiais, águas subterrâneas e de recarga de aquíferos com efluentes tratados por Soluções baseadas na Natureza (SbN), dentro do conceito da gestão integrada dos recursos hídricos, é uma das contribuições do SACRE.

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Criar sistemas de captação de água de baixo custo

O SACRE desenvolve e adapta novos sistemas de captação das águas subterrâneas, de baixo custo e que se aproveitem de SbN, recarga gerenciada de aquíferos (MAR) e interação rio-aquífero (RBF) para aumentar a disponibilidade hídrica de cidades e do campo.

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Embasar a criação de novos arranjos institucionais em governança

O SACRE almeja estabelecer um novo arranjo institucional, que incorpore o uso de múltiplas fontes hídricas e os “produtores privados de água”, mecanismos de compensação financeira dos serviços ecossistêmicos, e mecanismos que superem as limitações de estratégias de Comando e Controle (Top-Down) e a invisibilidade do recurso subterrâneo, e que permitirá aumentar a resiliência da sociedade aos problemas crescentes de falta de água.

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